Primeiro dia da jornada literária rio-pretense ainda terá lançamento de audiobook de Juliana Medeiros
A pandemia da Covid-19, principalmente as variações do coronavírus que surgiram no Brasil, é tratada no novo romance do carnavalesco e escritor Vicente Serroni, de Rio Preto. O lançamento de seu novo livro, “Variantes Silenciosas” (Editora Sekhmet), marca o primeiro dia da FrESTA – Jornada Literária Apocalíptica, festival online que começa hoje e segue até domingo, 23, nas mídias sociais da Cia. Apocalíptica (YouTube, Facebook e Instagram).
A narrativa de Serroni acompanha a trajetória de um casal de jornalistas que se conhece logo no início da pandemia, dedicando-se a investigar fatos e fenômenos relacionados às variantes do vírus da Covid-19, como a morte em massa de funcionários de uma mesma empresa e das pessoas que participaram de uma festa clandestina. O livro ainda traz o grupo Final dos Tempos, que tenta de todas as formas alertar a população para os riscos dessas variantes.
A live de lançamento da publicação está programada para as 19h, com transmissão pelo Youtube e Facebook.
“Ao mesmo tempo que esse casal redescobre o amor, pois cada um trazia consigo traumas afetivos do passado, a pandemia impõe uma realidade nunca antes vivida”, reforça o autor, que já havia se aventurado na seara do romance em “Merda – Dias Melhores” (2007), seu primeiro livro, viabilizado com recursos do Prêmio Nelson Seixas, da Secretaria de Cultura de Rio Preto.
Audiolivro
Artista, comunicadora e poeta, Juliana Medeiros também faz lançamento no primeiro dia da FrESTA. Trata-se do audiolivro “Confissão sem Tortura”. O lançamento – às 11h, no Instagram (@cia.apocaliptica e @porjulianamedeiros) – contará com um bate-papo sobre a obra, a trajetória da artista e seu processo de criação. O audiolivro ficará disponível no Spotify e Youtube gratuitamente para o público por tempo indeterminado.
Utilizando-se de uma persona poética, a autora narra a história de um (quase) amor de um jeito muito peculiar: por meio de contos e poesias. O livro expõe, em primeira pessoa, um relacionamento afetivo que já se inicia tendo perspectiva de fim. Porém, o fim não acontece bem da forma como foi planejada pela locutora, desencadeando uma série de sentimentos que pintam com intensidade o quadro poético.
Segundo ela, “Confissão sem Tortura” lança a seguinte questão: será que nos curamos, verdadeiramente, de um amor ou o amor é a própria cura?
O evento
Viabilizado com recursos da Lei Aldir Blanc, a FrESTA oferecendo ao público mais de 70 horas de atividades culturais gratuitas com o propósito de mostrar que a literatura vai muito além do livro. “É um festival que aborda diferentes vertentes e manifestações culturais, de modo que te faz se encontrar dentro da programação. Seu formato completamente online nos permite encontrar quem não encontraríamos, ir à lugares e saber sobre o fazer artístico em Rio Preto e Brasil”, comenta Kiara Terra, diretora artística do evento.
“Desde a extinção da Bienal do Livro, nossa cidade está praticamente órfã de incentivos e eventos literários. Nesse sentido, pretendemos que o FrESTA se consolide como um dos principais festivais de fomento cultural/literário, abrangendo diversos segmentos artísticos e levando arte, informação e entretenimento ao público em geral” complementa Lawrence Garcia, diretor geral do festival.
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Fonte: Diário da Região